Psicologia do Desenvolvimento da Vida Adulta e Velhice
Resumo
A psicologia do desenvolvimento pode ser entendida como a área do conhecimento que se interessa pelas mudanças constituídas ao longo da vida humana e que busca explicar os fatores que as produzem. A disciplina de psicologia do desenvolvimento está dividida em duas partes: a primeira que vai da concepção a adolescência e a segunda da vida adulta a velhice. O objetivo desse trabalho é apresentar os principais conteúdo da psicologia do desenvolvimento da vida adulta e a terceira idade, ou seja, a fase do idoso. Como metodologia utilizou-se a pesquisa bibliográfica a partir de fontes publicadas em livros, artigos científicos e órgãos governamentais. A partir das buscas teóricas pode-se observar que o fenômeno da longevidade vem crescendo consideravelmente, o envelhecimento adulto tem tomado grandes proporções nesta fase histórica da humanidade. A meia-idade é uma fase onde as características do envelhecimento acentuam-se aguçando a percepção de quem transita por esta fase do ciclo vital humano. Nesta fase há fortes possibilidades de detectar dificuldades de adaptação psicossociais. Conclui-se que pessoas na meia idade que participam de atividade física sistemática, são menos suscetíveis a ter os sintomas dessa fase, as mesmas têm mais facilidade de passar por essa etapa sem grandes problemas sociais e psicológicos, por manter uma vida ativa. Ocupar-se, vem ser uma saída, mostra adaptação a nova identidade. Muito embora, comparando as faixas etárias haja uma acentuação de itens psicossociais.
Texto completo:
PDFReferências
Aranha, M. S. F. (1993). A interação social e o desenvolvimento humano. Temas em Psicologia, 1(3), 19-28.
Areosa, S. V. C., Benitez, L. B., & Wichmann, F. M. A. (2012). Relações familiares e o convivívio social entre idosos. Textos & Contextos (Porto Alegre), 11(1), 184-192.
Areosa, S. V. C., Silva, J. C., & Herzog, L. M. (2015). Envelhecimento e psicoterapia: Atendimento a idosos em um serviço-escola. In: Argimon, I. I. L., Esteves, C. S., & Wendt, G. W. Ciclo Vital Perspectivas contemporâneas em avaliação e intervenção. Porto Alegre: Edipucrs.
Bee, H. L., & Mitchel, S. K. (1984). A pessoa em desenvolvimento. São Paulo: Harbra.
Bee, H. (1997). O ciclo vital. Porto Alegre: Artmed.
Bezerra, A. K. G. (2006). A construção e reconstrução da imagem do idoso pela mídia televisiva. Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Universidade Federal de Campina Grande.
Brasil. Ministério da Saúde. (2003). Lei n. 10.741, de 1o de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 3 out.
Brasil. Ministério da Saúde. (2006). Portaria nº 2.528 de 19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Diário Oficial da União, Brasília, 20 out.
CFP - Conselho Federal de Psicologia. (2008). Envelhecimento e Subjetividade: desafios para uma cultura de compromisso social / Conselho Federal de Psicologia, Brasília, DF.
Dias, A. C. G. (1998). Representações sobre a velhice: o ser velho e o estar na terceira idade, In: Castro, O. P. (Org.). Velhice, que idade é esta? Porto Alegre: Edit. Síntese Ltda.
Ermel, R. C. et al. (2017). Percepção sobre qualidade de vida dos idosos de Portugal e do Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 9(2), 1315-1320.
Ferreira, M. E. D. M. P. (2008). A meia idade e a alta modernidade. Construção psicopedagógica, 16(13), 77-91.
Gradvohl, S. M. O., Osis, M. J. D., & Makuch, M. Y. (2014). Maternidade e formas de maternagem desde a idade média à atualidade. Pensando familias, 18(1), 55-62.
Guerra, A. C. L. C., & Caldas, C. P. (2010). Dificuldades e recompensas no processo de envelhecimento: a percepção do sujeito idoso. Ciência & Saúde Coletiva, 15, 2931-2940.
Hipp, R. (2006). Orígenes del matrimonio y de la familia modernos. Revista Austral de Ciencias Sociales, (11), 59-78.
Hoffmann, C. D., & Zille, L. P. (2017). Centralidade do trabalho, aposentadoria e seus desdobramentos biopsicossociais. Revista Reuna, 22(1), 83-102.
Hohendorff, J. V., & de Melo, W. V. (2009). Compreensão da morte e desenvolvimento Humano: contribuições à Psicologia Hospitalar. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 9(2), 480-492.
Lima, F. et al. (2014). Qualidade de vida entre os brasileiros mais velhos: uma validação transcultural do CASP19 para o português do Brasil. PLoS One.
Maldonado, M. T. (2013). Psicologia da gravidez. Rio de Janeiro: Editora Jaguatirica Digital.
Miranda, L. C., & Banhato, E. F. C. (2008). Qualidade de vida na terceira idade: a influência da participação em grupos. Revista Psicologia em pesquisa, 2(1).
Moraes, E. M., Moraes, F. L., & Lima, S. D. P. P. (2010). Características biológicas e psicológicas do envelhecimento. Rev Med Minas Gerais, 20(1), 67-73.
Morin, E. (2000). Cultura de massas no século XX: neurose. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Montañés, M. C. M. et al. (2012). Qualidade de vida no envelhecimento. In: Areosa, S. V. C. Envelhecimento humano: realidade familiar e convívio social de idosos do Rio Grande do Sul (Brasil) e da Catalunha (Espanha) Porto alegre: EDIPUCRS.
Motta, B. A. (1998). Reinventando fases: a família do idoso. Caderno CRH, 11(29).
Negreiros, T. C. G. M. (Org.). (2007). A Nova Velhice: uma visão multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Reinventar.
Neri, A. L. (Org). (2012). Qualidade de vida e idade madura. 9 ed. Campinas, SP: Papirus.
Neri, A. L. (Org.). (2006). Teorias psicológicas do envelhecimento: percurso histórico e teorias atuais. In: Freitas, E. V. et al. Tratado de geriatria e gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Neri, A. L. (Org.). (2008). Palavras-chave em gerontologia. 3. ed. Campinas: Alínea.
Neri, A. L. (1995). Psicologia do envelhecimento: uma área emergente. In: Neri, A. L. (Org.). Psicologia do envelhecimento. Campinas: Papirus, p.13-40.
OMS – Organização Mundial da Saúde. (2005). Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Brasília: Organização PanAmericana da Saúde.
Peixoto, C. (1998). Entre o estigma e a compaixão e os termos classificatórios: velho, velhote, idoso, terceira idade... In: Barros, M. M.L. (Org.). Velhice ou terceira idade? Rio de Janeiro: FGV.
Piletti, N., Rossato, S. M., & Rossato, G. (2018). Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Contexto.
Ribeiro, P. C. C. (2015). A psicologia frente aos desafios do envelhecimento populacional. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 8(SPE), 269-283.
Sajin, N. B., Dahlan, A., & Ibrahim, S. A. S. (2016). Participação na qualidade de vida e no lazer entre os idosos malaios da instituição. Procedia: Ciências Sociais e Comportamentais. Ed Elsevier, (234), 63-89. Indonésia.
Salgado, M. A. (1997). A aposentadoria e ética social. São Paulo: Sesc.
Souza, B. V. O., Oliveira, G. D., & Silva, G. O. (2019). Fatores influenciadores da qualidade de vida na terceira idade: revisão integrativa. Anais do Congresso Internacional de Envelhecimento Humano (CIEH).
Vygotsky, L.S. Formação Social da Mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Wasserman, C., Grande, T. P. F., Machado, L. R., & Behar, P. A. (2012). Redes sociais: um novo mundo para os idosos. RENOTE, 10(1).
Zanelli, J. C.; Silva, N.; Soares, D. H. P. (2010). Orientação para aposentadoria nas organizações de trabalho-construção de projetos para o pós-carreira. Porto Alegre: Artmed.
Zimerman, G. I. (2000). Velhice: aspectos biopsicossociais. Porto Alegre, R.S. Editora Artes Médicas.
Apontamentos
- Não há apontamentos.