A UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA

Alexandre Zandonadi Meneguelli, Sylviane Beck Ribeiro, Gilmar Alves de Lima Júnior, Eduardo de Oliveira Spirotto, Júlio Henrique Germano de Souza

Resumo


 As plantas medicinais são utilizadas com a finalidade de promover a qualidade de vida, até mesmo desde os tempos primordiais.  Este trabalho tem por objetivos apresentar a importância da utilização dos fitoterápicos na rede pública de saúde.  Portanto através de legislações, a prática e o consumo dos fitoterápicos vêm crescendo a cada ano, com o surgimento da Portaria n° 971 de 03 de maio de 2006 que aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS). Mas ainda existe um grande fator a ser superado, a alta exigência da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), para a produção, comercialização e distribuição dos fitoterápicos no SUS. A Portaria GM/MS nº 533, de 28 de março de 2012 (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME), elenco de fitoterápicos na Atenção Básica, consta com somente 12 espécies vegetais de interesse do SUS, considerado baixo devido o Brasil ser considerado um dos países com a maior biodiversidade do mundo. Os principais problemas que dificultam os avanços dos produtos fitoterápicos no SUS são a falta de políticas públicas estaduais e municipais e a falta de interesse dos gestores dessas secretarias em cumprirem também a legislação federal em vigor.

 


Palavras-chave


Fitoterapia; Saúde pública; Sistema Único de Saúde.

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